sábado, 19 de junho de 2010

Exame de História e José Saramago

Segunda-feira é o grande dia... O dia que pode (e deve) decidir o meu futuro, e aquilo que vou fazer a partir de Outubro deste ano, e se o curso de Direito é uma séria possibilidade, ou não.

Um exame de história nunca é fácil, mas vou dar o meu melhor, apesar da preparação estar a ser péssima porque para além de estarmos em pleno campeonato do mundo de futebol, o facto do jogo Portugal-Coreia do Norte decorrer durante parte da hora estipulada para se fazer o exame, está a dar comigo em doido! No entanto, (e a minha mãe vai gostar de saber isto) não faço intenções de ver nenhum jogo de futebol durante este fim-de-semana e de me deitar aos primeiros raios de sol, metendo na cabeça durante a noite inteira, o que foi a revolução russa, como foi a guerra fria, ou quais as consequências do 25 de Abril... Pois é meus amigos, agora é a doer...

Esta é a primeira vez que escrevo neste blogue, e com certeza que o faço com orgulho e sentido de responsabilidade, por isso queria expressar aqui a minha profunda tristeza pela morte de um ícone da literatura mundial, um dos símbolos do nosso pais, que fica irremediavelmente mais pobre pelo desaparecimento de José Saramago. No entanto não deixa para mim, de ser irónico o facto de nas ultimas semanas ter estudado Memorial do Convento de uma forma minuciosa que fez com que eu aprendesse a apreciar a obra de Saramago e a respeitar ainda mais o único vencedor de um prémio Nobel da Literatura em Portugal. Julgo que um descanso espiritual eterno no Panteão Nacional, seria mais que justo.

Abraços e boa sorte para todos!

1 comentário:

  1. Tenho pena que nunca digam nada nas notícias relativo ao exame de História. Meu Deus, não é tão importante comparado com o de Matemática? Como é que a Matemática existiria na nossa memória se não fosse proporcionada pela História?!
    De qualquer maneira, se dizem, é tão pouco ou tão discreto que nem sequer oiço. É pena. Também o vou fazer. Também quero ser notada no panorama dos alunos de Humanidades. Será que somos menos espertos do que os outros?

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