segunda-feira, 21 de junho de 2010

Conde Andeiro

Exames de Francês e Literatura, feitos. Estaria de férias oficialmente não fosse o exame de Inglês, que vou fazer somente como prova de ingresso e na segunda fase, porque (não me perguntem porquê!) era à mesma hora que o de Francês. Mas como eu não estudo para Inglês, já estou livre de pressões.

Estudei o suficiente para Francês. O exame era fácil, sim... Mas como os exames de línguas costumam ter muita rasteira, demorei demasiado tempo a responder a cada pergunta... na folha de rascunho! O meu primeiro erro.. Nunca façam uma dessas. Perde-se tempo, noção de tempo e raciocínio. Ia com a mania que não queria nada muito riscado, mas antes tivesse sido assim.

Quando chego à composição, já só tinha meia hora e desenrasquei qualquer coisa apressadamente. Não me saiu nada de genial, mas saiu, é o que importa. O problema é que... sim, é verdade: foi tudo para a folha de rascunho. E ao passar a limpo, com esta mania perfeccionista das pessoas de línguas não quererem nenhum erro ortográfico por uma questão de pontos mas também orgulho, deixei, para as palavras que não tinha bem a certeza se se escreviam "assim", um espaço em branco. O plano era confirmar pelo dicionário se se escreviam como eu pensava, mas apenas no final. Quando chego ao "final" da composição, apercebo-me que não escrevi o número de palavras suficientes, e lá inventei umas tolices à pressão.

Quando toca, a professora passa por mim como quem diz "deixo-te escrever mais uma palavra ou duas"... E eu, feita estúpida, acabo a frase e entrego.
Pois é, é verdade... Só lá fora é que me apercebi dos espaços que deixei por preencher! Para mal dos males, vai-se à segunda fase e o exame de inglês fica para o ano...

Quanto ao exame de Literatura, foi muito acessível. Fernando Pessoa, o meu preferido. António Lobo Antunes, no segundo grupo e... Fernão Lopes no terceiro, para minha desgraça (pensava eu!).
É que foi precisamente a matéria em que eu não toquei. E mesmo no décimo ano, fiz uma leitura muito apressada para o teste. Lá me esforcei para me lembrar do homem e, felizmente, lá caíram ideias.
Dei por mim a elogiar o autor, a pátria, enfim, tudo aparentemente de lágrimas de emoção, tal era a importância que aquelas crónicas de repente passaram a ter para mim. É claro que me espalhei ao comprido quando disse que o D. João I matou o D. Filipe em vez do Conde Andeiro (embora tenha escrito à frente que não tinha bem a certeza disso). Bem, não me censurem, eu sabia que ele era espanhol! Mas safei-me bem, apesar disso, com o meu discurso patriótico e saudosista.

Quanto às notas, a ver vamos.

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